domingo, 15 de fevereiro de 2009

Trinta e oito - última parte

pois é, acordei não muito tarde, tava respondendo os coments e, menino crescido inquieto que sou, mudei de novo o horário da postagem .... segunda parte indo pra tela ....
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- Alo!
- Lu, vem pra cá - soltou Nana como se estivesse falando com seu fiel servo.
- Só isso? Nem bom dia ou como vai? - ironizou.
- Preciso de você, Lu, é sério! - falou com uma voz de criança carente.
Lucas olhou para o alto e sorriu, acostumado.
- Só pra adiantar, qual o nome dele? - já dando risada.
- Lu - qui - nhas, seu safado. Pare de enrolar e venha já pra cá!
- Dá uns dez minutos.
- Tá bom. Tô te esperando. Um beijo.
- Um beliscão nessa tua bundinha magricela!
- Maníaco!
Lucas levou uns quinze minutos para aportar com sua bicicleta no prédio de Nana, acenar para o porteiro, velho conhecido, pegar o elevador e dar com a porta do 131 encostada. Entrou, dirigiu-se ao corredor, passou pela empregada, antiga na casa, perguntou da família e seguiu, até encontrar com a amiga.
- Tô frita!
- Grande novidade. Quem é desta vez.
- Um aluninho - enquanto olhava para ele com ar de quem aprontou alguma.
- Já na primeira noite, santa? Aquele teu namorado não dá no couro, dá?
- Não enche, Lu. Cê sabe muito bem que eu só paquero, mais nada.
Lucas olhou fixamente para ela, estendeu a mão até sua cabeça, fez um afago, trouxe-a pra perto e deu-lhe um abraço forte.
- Mas desta vez você balançou, não foi, menina?
Nana confirmou com a cabeça.
- E o que ele tem de tão interessante?
Nana desencostou do amigo, sentou-se a sua frente e soltou aquele olhar terno que por muitas vezes quase levou os dois a esquecerem a amizade.
- O olhar dele balança qualquer uma, Lu. Parece com aqueles seus poemas!
Nana fixou o olhar num ponto vago, relembrando a cantada audaciosa e a tremedeira que lhe deu nas pernas.
- Ele disse que eu tinha seios lindos - falou, olhando na direção dos mesmos.
- Essa merrequinha que cê tem aí? Que é isso, tia, se não puser no plural não dá nem pra perceber que existe!
- Ai, Lucas, como você é sutil! Não dá pra acreditar que alguém que escreve aquelas poesias lindas consegue ser tão “delicado”.
- Brincadeirinha - enquanto se debruçava para olhar no decote da outra. - É, até que são bonitinhos.
Ela o empurrou para trás, fazendo cara de brava.
- Você é muito abusado, menino!
- Fui mal acostumado. Mas, diz aí: o que é que o teu grande amiguinho maníaco aqui pode fazer para você?
- Conselhos, “please”. Sabe o que eu acabei fazendo ontem à noite?
Lucas olhou pra ela, perguntou com os olhos. Nana fez uma cara de “é, né!”.
- Um solo sexual, minha filha! - com as mãos na cabeça e começando a rir.- Ficou a perigo mesmo, hein, tia?
- Pára com isso. Não enche.
Lucas começou a imitá-la, como se tivesse presenciado a cena.
- Vem, meu aluninho, vem.
- Pára, Lucas. Cai fora daqui, desgraçado!
- Tá, tá bom, eu paro.
- Peste! Quando é que você vai crescer?
- Eu? O papa-feto aqui é você, garota. Já tá meio velhinha pra ficar dando em cima de criança, não acha, moça?
Nana parou de brincar. Esfregou um pouco os olhos, encostou de novo a cabeça no peito do amigo. Não andava numa época muito agradável. Após uns três anos procurando apresentar um comportamento mais maduro, condizente com os ditames da idade, parecia que nas últimas semanas tinha sofrido uma recaída aos tempos de insegurança adolescente.
- Acho que estou na pré-crise dos vinte e cinco. O que é que eu faço, Lu?
- Faça o que tiver vontade, Nana. Se você gostou dele, vai fundo, deixa rolar e seja o que Deus quiser. Ninguém consegue controlar os sentimentos, menina, no máximo se consegue fugir com medo de dar trombada.
- E se eu der trombada?
- Eu cuido de você depois.
Nana deu um abraço forte em Lucas, um beijo carinhoso e resolveu mudar de assunto.

- - -

A semana demorou para passar, com a segunda aula parecendo que nunca mais chegaria. Naquela noite, Nana colocou o sutiã de renda branca, respirou fundo e foi para a suposta batalha. Ficou surpresa ao deparar com a carteira vazia, levou alguns segundos para voltar a si, concentrou-se e acabou levando a aula normalmente até o final. Repetiu o ritual da primeira semana, saiu em direção ao carro, a cabeça desligara com o decorrer da aula. Ao virar a esquina, sentiu as pernas fraquejarem novamente. Ele estava ali, encostado no seu carro. Respirou fundo, recomeçou a andar, lentamente. Caio notou sua presença, desapoiou-se do carro e já ia começar a dar as suas desculpas pelo ocorrido na semana anterior, quando notou os desenhos sombreados da renda por baixo da blusa levemente diáfana.
- Você ... precisa de carona?
Ele concordou com a cabeça, num movimento quase imperceptível.
- Sabe dirigir? - estendendo a mão com a chave do carro.
Caio demorou um pouco a agir. Depois de alguns segundos, pegou a chave, raspando de leve na mão de Nana. Os dois corpos estavam trêmulos. Dirigiu-se ao lado da porta do motorista, abriu, entrou, abriu a porta de Nana, esperando que ela entrasse. Ligou o carro, saiu andando vagarosamente, sempre calado, segurando firmemente no volante para disfarçar a tremedeira.
- Eu ensino o caminho - falou Nana. O namorado estava viajando a serviço, os pais tinham descido para o litoral, dia de folga da empregada ... é, parecia um dia tranqüilo para passar algumas horas em casa. Entraram direto pela garagem automática, estacionaram, foram em direção ao elevador. “Ninguém por perto, é até melhor!” , pensou. Não demorou muito para o elevador descer ao G2, vazio. As coincidências pareciam colaborar para que tudo ficasse a dois, ou a três, quando não conseguisse mais ficar sem contar para o Lu. O elevador começou a subir, sétimo, oitavo, nono, dec ... . Parou.
- Ah, não! Falta de luz a essa hora, não! Tava bom demais pra ser verdade!
- Você tem medo? - abrindo a boca pela primeira vez.
- Não, não é isso.
Houve um pouco de silêncio.
- Eu tenho um pouco. Trauma de infância.
Nana procurou seu rosto com as mãos. Fez um afago, empurrou para trás os cabelos que não podia ver, sentiu um par de mãos tocar sua cintura e deslizar suavemente pelo tronco, subindo pelas costas, soltando rapidamente o fecho do sutiã, tateando o corpo até encontrar os pequenos e bem desenhados seios.
- Eu falei que eles eram bonitos!
- Você fez curso de braile? - brincou.
- Só em anatomia.
Um primeiro beijo no pescoço, um segundo no rosto, um beijo que começou tímido e se apossou de sua boca desarmou de vez toda e qualquer tentativa de fidelidade ou coisa parecida, com os corpos se apertando um contra o outro, as mãos se confundindo entre o desejo de tocar, de acariciar e a vontade de escancarar todos aqueles zíperes e botões que colocavam tanto tecido entre as peles de ambos. Nana sentiu as mãos firmes descerem-lhe às coxas, puxarem a saia para cima e com os dedos, um a um, penetrarem por dentro da lingerie branca que teimava em proteger aquele ventre orvalhado desejando um beijo imoral e sem pudor, resgatando depois aquela boca para ter a sua, para um beijo ardente, arfante, apertando a cabeça daquele moleque maldito, bendito, sentir a pele toda arrepiada fazer dueto com a sua, sentir suas pernas roçarem as suas, sua intimidade invadida na fusão dos corpos fazendo do profano um ato pleno de desejo e prazer.

- - -

A falta de luz não demorou mais do que quinze deliciosos e extasiantes minutos, permitindo a ambos que chegassem até o apartamento. Ela lhe ofereceu uma cerveja. Caio agradeceu, pegou o copo e colocou sobre a mesa. Nana pensava em tudo que tinha acontecido.
- Como você sabia que aquele era o meu carro?
- Têm poucos carros naquela rua ali, conheço a maioria. Foi questão de arriscar. Deu certo.
Nana olhava para ele. Parecia mais maduro do que a idade que tinha.
- Você mora com seus pais, Caio?
- Meus pais são de Santa Catarina. Moro sozinho aqui.
- Mas você não parece ter sotaque de lá.
- Vim pra cá muito pequeno, morar com minha tia. Foi ela quem me criou.
- Não sente saudade deles?
- Não, nunca me dei muito bem com eles. Sinto falta somente do Rodrigo, meu irmão mais velho. Ele sempre vinha me ver. É meu melhor amigo.
- E como você descobriu que eu usava 38? - falou, após tomar um gole.
- Bem, o Franja, que senta do meu lado, costuma me chamar de rei do decote.
- E a renda branca?
- Toda garota que eu conheço tem um assim.
- Espertinho você!
Caio pegou seu copo, tomou um gole pequeno, voltou a falar:
- Contei de você pro meu irmão.
- ?
- Ele me deu bons conselhos.
Nana sentou-se ao lado dele, pegou suas mãos, brincou um pouco com elas.
- Você sabe o que faz com isso, menino!
- Eu nunca transei com alguém que tivesse me deixado tão doido. Fiquei todo arrepiado, cara!
- Cara!?
- Desculpe, é mania.
- Sem desculpas. Vai ter que ser castigado agora!
Empurrou-o para o chão, tirou-lhe a camiseta, não deixou que a abraçasse, fixando os braços dele por trás da própria cabeça. Tirou-lhe o mocassim, as meias, soltou o cinto, abrindo o botão da calça jeans, baixou o zíper e puxou, carinhosamente, o resto de suas vestimentas para fora do corpo, deixando-o deitado sobre o carpete, inteiramente nu. Impediu novamente que ele se movesse, tirou apenas a blusa, já sem o sutiã, abrindo-lhe um sorriso no rosto. Debruçou sobre seu corpo e deu-lhe um beijo singelo nos lábios.
- Pagarás caro pela ousadia!
Acariciou demoradamente seu rosto e o tronco, passeou a ponta da língua por seu peito, ouviu um leve suspiro. Caio parecia não acreditar em estar ali, sendo dominado e abusado por aquela garota que cada vez mais lhe enchia de prazer. Segurou os braços de Nana firmemente, puxou-a para si e soltou, noite a dentro, toda aquela vontade apaixonada de amar, uma, duas, mil vezes, o corpo daquela mulher.

- - -
Caio foi embora às quatro da manhã, calado como sempre, com um beijo de despedida. Nana não conseguia se preocupar mais se alguém iria vê-lo ou não. Fechou a porta, dirigiu-se ao banheiro, ligou a ducha, mas desistiu de usá-la. Entrou no quarto, puxou o lençol, deitou na cama sem colocar a camisola. Talvez fosse à escola e pedisse para ser dispensada. Talvez enfrentasse tudo, lutando contra o sentimento até a paixão acabar. Mas isso ficaria para depois. Agora ela só queria dormir, impregnada do perfume que exalava do ventre regado por uma noite de amor.

41 comentários:

Pearl disse...

Noites regadas de paixão e prazer e aqui bem delineadas por ti e já agora assimiladas por mim...

beijinho

Blogueira Master disse...

Vc bem poderia mandar seus contos para a revista NOVA, hein? A mulherada ia adorar, sério...
ps: concorre então e capricha pra gente comer pipoca! Beijos

Sunflower disse...

Tenho um aluno chamado Caio, esse realmente é nome de safado. Só que eu não sou professora hipponga que nem a Nana, peço pra eles me chamarem de senhora, sim senhor, e mostro sempre quem é que manda.

Beijas

Monday disse...

Pearl

muito bom aquele seu post sobre pérolas ... ficou muito bonito!

Mel

o duro é aguentar o resto da revista ... rsss ... eu queria saber quem é que escreve aqueles artigos sobre "homens", porque as dicas normalmente estão todas erradas ... rsss

Monday disse...

Sunny Girl

A Nana é uma garotinha que tem mais idade que cabeça ... e você é um mulherão! Mas é bom botar ordem na casa mesmo, senão a pirralhada cresce ... rsss

Sueli Maia (Mai) disse...

*****
ai estão cinco estrelas para esse conto e louros para o escritor.

Adorei teres quebrado o 'acordo cartesiano'. Isso combina mais contigo. Eu acho bárbaro não usares listras e não comprares nada em lojas de R$1,99.

Voz de criança carente é?
Mas com todo 'abuso' de um
'delicioso delinquente sexual'

Eu poderia dissecar esse conto mas não farei porque seria 'profanar' algo tão belo.

Só prá te dizer que compreendi, outra vez a questão do poder da palavra. Há um 'prazer' que é anterior à práticae ao ato.
A leitura mostra claramente que quando o escritor consegue trilhar a rota do que deseja provocar com a palavra correta, ele consegue introduzir o leitor como 'voyer' na cena ou ver-se em cena.

Isto não é comum. É só prá quem sabe.

Onde compro esse teu livro?
Foi esgotado?

Sério.
Apladi de pé.
Beijos.
Eu quero autógrafo.

Carinho,
Mai

bete disse...

ai ai
sócio
muito, muito bom o conto
e bom demais dormir assim ..rss
bj

Branca disse...

To adorando esse conto...tudo que a gente "acha" proibido aguça mais, fica mais excitante rs.

Esse jogo de sedução é o que de mais gostoso existe num relacionamento, essa cumplicidade do casal, a sintonia dos corpos, o coração batendo forte... adoro isso rs...pena que qdo acaba vira rotina, um marasmo só...

Bom domingo pra vc Monday,
bjo carinhoso!

suavesencantos disse...

Envolvente,gostoso,na medida certa,
belíssimo.

bjos.

Monday disse...

Maizita

São os famosos estilos, certo? A Le tem aquele jeito Saramago de saias de escrever, a Flavinha aquele texto denso e de uma estética irrepreensível, a Senhora aquela trilha límpida e leve, a Pati Lage um texto rebuscado e revolto ... e assim por diante.

Meu texto normalmente é visual, como vc mesma disse ... só isso.

Quanto ao livro, basta olhar nos sites do submarino, americanas e livraria cultura ... vá na busca por títulos e digite Flagra, ele aparecerá para ti ...

Monday disse...

Iarinha

Bom mesmo ...

Branquinha

por isso que a gente deve trabalhar para não acabar ... é difícil, mas dá pra tentar ...

Suaves

acho que ficou legal, né?

Cris Animal disse...

Aconteça o que acontecer preciso me lembrar: tenho que respirar.....rssssssssssss
Caraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, demais!
Parabéns pelo talento, humor, sensibilidade e sensualidade em um texto impecável .
Atingiu seu alvo. Golpe de mestre!
Levou o leitor a cena do crime.
Crime????????????
ow ow
beijo animal!
...........Cris Animal

Ju disse...

Bom demais! Gosto muito de ler esse tipo de conto. O apelo aos sentidos e a imaginação são perfeitos!!
É, mas quando eu for professora, vou fugir disso!! rsrsrs Melhor deixar na imaginação!
Bjos!!!

Ava disse...

Sabe qual a unica sensação, após ler esse conto..
Queria que fosse comigo...rsrsrs
Que aventura deliciosa...
Vc deveria publicá-los...
Gostei do clime de misterio e sedução...


Beijos avassaladores!

Ava disse...

Esse conta está publicado em algum dos livros, que são citados em seu Blog?
Se tiver... Qual?

Beijos!

Ava disse...

Mil perdões...rsrsrs
Li só a segunda parte...
Agora é que li a primeira parte...
Ja entendi...rs
Desculpa!

Anônimo disse...

Este conto eu li mais de uma vez no seu livro. Mais uma aqui... e ele continua demais! :)

beijinhos...

Monday disse...

Cris

Brigadim pelos elogios ...

Gauchita

se as pessoas dessem mais vazão aos sentimentos, seriam mais felizes ...

Ava

quem sabe um dia não rola algo parecido pra ti?
e, realmente, o comentário sobre o livro tava na primeira parte ...

Anônimo disse...

graaaaaande.

;*

Letícia disse...

E eu aqui só te enchendo... mas queria agradecer seu comentário. Tão amável e sincero. Eu também não entendo certas coisas. Acho que não vou entender nunca.

Bjos.

E eu tinha deixado um comentário aqui. Mas não apareceu. Eu queria que me mandasse o link de onde posso encontrar seu livro. Já andei por vários sites e minha cegueira me impede de encontrar.

Me manda por e-mail.

Bjos, Fla.

Monday disse...

Gab

to sentindo falta dos seus posts, menina!

Le

vc deixou essa mensagem no post da primeira parte ... rss

já te enviei o email

Tamires Lima disse...

Flá,

Voltei por aqui pra te [re]ler.
Essa mistura de sensações que fazem da vida tão intensa e colorida. E que mesmo com um Q de proibido, é de fácil compreensão. Não há como escapar de momentos em que a pele sempre fala mais alto.

O instinto, o toque.
O querer mais.

Claro que isso, é querer por em risco toda uma carreira. Mas estamos aqui pra viver o hoje, e por esse 'hoje' assumir os riscos.
Queres? Então vá até o fim. Nem olhe pra trás.

E sua escrita? Sedutora e cativante. Lendo cada linha num suspiro preso para a seguinte. E quando chega o final, mesmo sabendo que não poderia ter fim melhor, eu sempre acabo querendo mais. Parabéns.

Lembrando que tb gostei do Lú. Com todo o seu coração grande, e seu charme de amigo. [rs]

Uns beijos deixo aqui.

Van disse...

Pré-crise dos.......... VINTE E CINCO?????? Ahhh, faça-me o favor, senhorito! Imagina essa nêga nos TRINTA E LÁ VAI?
kkkkkkkkkkkkkkkk
Adorei o detalhe do "mocassim" - denunciando os mais de trinta do escritor e claro, palmas pra parte do vamo-vê-no-elevador - fantasia básica de 9.8 entre 10 seres humanos.

Enfim.... O resto eu comento em horário propício, tá?
Beijucas

Mirian Martin disse...

beijocas. ;)

Monday disse...

Ta

é moça, vc é novinha mas já sabe das coisas ... rsss ... regras demais resultam em futuro sem histórias pra contar ...

Van

Mocassim foi bom, hein? kkkkkkkkkkk

Bruxinha

Bjks pra ti tb

Ava disse...

"impregnada do perfume que exalava do ventre regado por uma noite de amor."

Vim só para te agradecer pelo carinho, e dezer que concordo com vc... Mas como é difícil se libertar do amor?! E mais dificil é saber que tipo de amor nos espera!
Agora a frase aí acima, ficou na minha mente desde ontem, quando aqui estive...

Achei de uma beleza estoteante...


Beijo avassalador!

Cris Animal disse...

Coloquei resposta pra vc no meu blog....e agora existe uma cobrança...rs
Ferrou!
beijo
.............Cris Animal

Unknown disse...

Moooon...
Adoro demais o seu jeito delicado de contar, com detalhes os acontecimentos... Vc tem uma sensibilidade que eu adimiro muito amigo!!
Perfeito seu conto!
=D
amei

Branca de Neve Desencantada disse...

Olha...esses contos não deveriam ser vistos por princesas...

Mas eu adoooooooro! hihihi

Muito bom viu, muito bom mesmo!

Beijinhos...

Carolina Diniz disse...

Oi...

vou tentar pela internet e o manterei informado, ok?

Beijos

Juliana disse...

owwwwwwwwwww Monday!
como vc começa uma nova minissérie e nem passa lá no blog pra me avisar!
agora tenho que almoçar pra ir pra aula e vo ficar a tarde toda curiosa porque nao consegui ler a primeira parte toda ainda!
tsc tsc

Anônimo disse...

Devia mesmo mandar esses textos para alguma revista feminina... ^^

To amando ler. Tô acompanhando o blog.

Bjos

Anônimo disse...

Oiii... já comentei aki hj mas voltei pra dizer que criei o selo 'Literatura é arte!' e te presenteei.

Vá no meu blog (http://amorfilosofoamor.blogspot.com/2009/02/valor-quem-merece.html) para pegar o selo e ver as regras de recebimento.

Bjoss

Líviarbítrio. disse...

O bom do autor é quando faz o leitor viajar. Gosto disso.
Além disso, fazer com o que o leitor sinta. Isso é sério, moço.

haha
Muito bom, adorei.
Curto contos assim, já escrevi alguns, mas nunca tenho coragem de publicá-los.

Mas, quero ler o livro todo.
Onde encontro?! hihi.
Beijos.

Cris Animal disse...

DOIS MEMEs PRA VC NO MEU BLOG...PASSA LÁ E NÃO RECLAMA!.....RS
BEIJO

Monday disse...

Ava

Não é se libertar do amor, é conseguir conviver com ele sem perder sua liberdade de ser, sem ser dominada por um sentimento que, de tão intenso, tende a nos fazer deixar de lado coisas que gostamos ou, pior ainda, fazer com que não liguemos mais pra coisas que nos incomodam ...

amor é bom quando soma, não quando domina ... senão, deixamos de sermos o que realmente somos e viramos somente um sentimento ...

pode até ser muito gostoso amar, mas não acho que esse sentimento deva ficar acima de tudo e, principalmente, de nós mesmos ...

Monday disse...

Des

delicadeza as vezes cai bem ... e sensibilidade a gente adquire observando o mundo em volta com olhos de aprendiz, não de professor ... rsss

Branca

princesas devem ler essas histórias sim, mas escondidas ...

Carol

legal, boa sorte lá ...

Monday disse...

Ju

passar pra avisar parece coisa de blogueiro de propaganda ... rsss ... fica meio feio, né?

Pink

ah, eu crio encrenca com as revistas femininas, porque acho que aquele pessoal que escreve lá não entende nada de homens ... rsss

praticamente todas as dicas que eu vejo nessas revistas a respeito de homens não se encaixam com nenhum homem que eu conheço ...

eu acho que esses artigos deveriam ser escritos a duas mãos, com uma mulher questionando ou propondo o tema e um homem respondendo ... se o intuito for ajudar mesmo, seria bem melhor ...

ah, e obrigado pelo presente ... vou lá sim, com certeza ...

Lívia

então publique, moça, pra gente poder ler também ...

esqueci de dizer num meme de um post antigo, sobre nomes que eu adoro: Lívia também está na lista, com Fernandas, Flávias e Letícias.

quanto ao livro, acho que só via internet mesmo: sites do submarino, americanas e livraria cultura, vá em livros e digite Flagra, pra pesquisar o título. Vai aparecer a capa igual a que está no blog ...

Ah, essa resposta foi o comentário 38 desse post ... rsss

Bia Kohle disse...

Meu Deus, que história!
Muito boa mesmo!

Quanto ao meme, eu não gostei muito. Mas ao mesmo tempo parece divertido sendo que se trata de passar adiante só para quem sabe que irá responder, e não para todos, como as correntes tradicionais...

Beijos!

\"Kahbia" e "Eu Não Consigo Odiar Ninguém" atualizados...

Lia disse...

Última parte mesmo?
Queria saber como ia ficar agora que desencantou...
Ainda acho que ficou uma "brecha", um quê de emoção enrustida pelo amigo Lu- qui- nhas e vice versa.
Torço por eles!rsrs
É romântico e pode ser devastador!
Abraço

Monday disse...

Bia

Oi, menina ... tudo em ordem por aí? Amanhã eu vou entrar com calma e passo lá pra te visitar ...

Lia

Amigos como eles sempre vão ficar a um passo de ... quem sabe um dia, né?